Por que devo armazenar células-tronco do sangue do cordão umbilical
É certo que a gravidez muda a vida de uma mulher para sempre. Trata-se de um período de profundas transformações no corpo e na mente. Afinal, mesmo que não seja o seu primeiro filho, depois de dar à luz, sua vida nunca mais será a mesma.
O período da gestação também tem enorme influência na vida da criança, com impactos ao longo de toda a vida adulta. É nessa fase que o cérebro do bebê se desenvolve, incluindo os órgãos, os sistemas neurológico e imunológico, por exemplo. Muito do que a mãe vivencia na gravidez pode ter até impacto na saúde mental da criança no futuro.
Outro fator que é passível de impactar a vida de uma pessoa – e que ocorre exatamente nessa fase – é a decisão em relação ao congelamento de células-tronco do sangue do cordão umbilical. Por estarem presentes em abundância no sangue do cordão e na placenta, há a viabilidade de que sejam claro, coletadas imediatamente após o parto, uma vez que são descartados após o nascimento do bebê.
Por que, então, você deve levar isso em consideração durante a gravidez? De que maneira a decisão de armazenar células-tronco do sangue do cordão umbilical pode influenciar a vida do seu bebê e até a da sua família? É isso o que veremos neste post. Continue a leitura e descubra.
O que são células-tronco?
Antes de entender a importância de armazenar células-tronco do sangue do cordão umbilical, vamos discorrer um pouco sobre o que são essas células e sua função no corpo humano.
Você certamente já ouviu falar de pesquisas com células-tronco e como elas são revolucionárias na Medicina, não é?
Existem alguns tipos de células-tronco, mas neste post abordaremos especificamente as células-tronco hematopoiéticas, isto é, as que estão presentes no sangue do cordão umbilical e também na placenta durante a gestação. Elas são capazes de se transformar em células sanguíneas. Por isso, são consideradas um material nobre: a única chance de coletá-las para armazenamento e uso futuro é imediatamente após o parto.
Qual o uso futuro para as células-tronco do cordão umbilical?
Você deve estar se perguntando: se as células-tronco hematopoiéticas se transformam em células sanguíneas, qual é exatamente o uso delas no futuro, depois de coletadas e armazenadas? Este é o diferencial: elas podem ser usadas para o tratamento de diversas doenças do sangue, caso seu filho venha a desenvolvê-las por uma situação adversa. Além disso, caso haja compatibilidade, as células tronco também podem ser usadas no tratamento de parentes de primeiro grau de seu filho – pais e irmãos. Tais tratamentos ocorrem por meio do transplante de medula óssea.
Dentre as doenças tratadas com células-tronco do cordão umbilical, estão:
- Leucemias
- Síndrome mielodisplásica
- Mieloma múltiplo
- Aplasia da medula óssea
Saiba mais dessas doenças e como as células-tronco são utilizadas em cada caso
Afora essas doenças, existem várias pesquisas em curso sobre novas aplicações de células-tronco do cordão umbilical. Dessa maneira, optar pela Criopreservação – coleta e armazenamento a baixas temperaturas – das células-tronco do cordão umbilical de seu filho é uma alternativa para preservar esse material biológico tão nobre em relação ao futuro.
Quero armazenar células-tronco do cordão umbilical. O que devo fazer?
Se você está grávida ou tem planos de engravidar em breve e se interessou pela ideia da Criopreservação, a primeira coisa a saber é: o processo é simples e acessível. Como vimos, essas células devem ser coletadas imediatamente após o nascimento do bebê, mas a decisão pela Criopreservação deve ser tomada com certa antecedência ao parto.
Assim, o primeiro passo é entrar em contato com o Criovida. Por fim, você escolhe uma das maternidades autorizadas pela Anvisa para a realização do procedimento. E pronto! Aí é só aguardar o dia do parto.
A coleta é totalmente indolor tanto para a mãe quanto para o bebê. É realizada pela equipe do Criovida logo após a clampagem do cordão umbilical, depois da liberação dos médicos obstetra e pediatra, antes de o cordão umbilical e a placenta serem descartados. Após coletado, o material é armazenado a baixas temperaturas e encaminhado ao laboratório Criovida, onde será examinado e processado. Em seguida, o material com as células-tronco do cordão umbilical segue para as máquinas congeladoras, controladas com tecnologia de ponta e capazes de manter em seu interior uma temperatura inferior a -150°C.
Lá, ele permanece por muitos anos, até uma possível utilização. Se esse momento chegar, o material é descongelado e encaminhado ao Centro Transplantador, onde será realizado o transplante de medula óssea.
Atenção: todo o processo é seguro e confiável. Entretanto, recomendamos que você leia mais sobre o assunto e tire todas as suas dúvidas a fim de tomar essa decisão com ainda mais segurança. Aqui no nosso blog temos diversos posts que explicam em detalhes o processo de Criopreservação. Um deles é este e-book, que pode ser baixado gratuitamente.