Como funciona o Contrato de Criopreservação de Células-Tronco Hematopoiéticas
A Criopreservação de Células-Tronco Hematopoiéticas do Cordão Umbilical e Placentário é uma maneira de manter armazenado, por muitos anos, um material que pode ser usado pelo seu filho no futuro, caso ele venha a ter alguma doença que possa ser tratada por meio de transplante de medula óssea.
Se você está grávida e já tem lido sobre as vantagens de optar pela Criopreservação de células-tronco hematopoiéticas, mas ainda tem dúvidas sobre como funciona o Contrato do serviço e o que poderá ocorrer se a família vier a adquirir novas configurações, este post é pra você.
Esperamos tirar as principais dúvidas sobre o assunto, a fim de que você tenha condições de se decidir pela Criopreservação com mais segurança. Boa leitura!
Conheça o processo de Criopreservação de Células-Tronco de Cordão Umbilical e Placentário
A Criopreservação no Criovida é um processo feito com toda a segurança e atenção às mais rígidas normas da Anvisa, porém sem burocracia. Ao optar pelo serviço, a gestante deve agendar uma consulta clínica com o médico.
O próximo passo se dá na sala de parto, onde a equipe do Criovida realiza a coleta de sorologia materna com o intuito de identificar a presença de Hepatite B, Hepatite C, HIV, toxoplasmose, doença de Chagas, entre outras doenças, bem como faz a coleta do sangue do cordão umbilical e da placenta. Em seguida, o sangue coletado segue para o laboratório, no qual passa por análises e é processado para, então, ser congelado.
Conheça em detalhes o passo a passo da Criopreservação de Células-Tronco Hematopoiéticas
Mas o que acontece caso os pais do bebê se separem? E quando chega a hora de transferir a titularidade do material para o filho, como isso é feito? Tire essas e outras dúvidas a seguir.
Como é o pagamento?
O pagamento do serviço de Criopreservação é feito em dois momentos: um valor único pela coleta, pelo processamento e pela coleta das células-tronco e uma anuidade.
Ambos podem ser divididos em parcelas, de acordo com a preferência de quem tem a responsabilidade financeira sobre o material.
Quem é o responsável pelo material criopreservado?
Quando a contratação é feita por um casal, no que diz respeito às decisões que forem tomadas em relação ao uso das células-tronco hematopoiéticas – descarte, solicitação, etc. –, pai e mãe devem assinar a documentação. Nada pode ser realizado apenas com a autorização de um dos pais da criança a quem o material pertença. No entanto, somente um deles será o responsável financeiro pela manutenção do material, ou seja, a pessoa que ficará responsável pelo pagamento das anuidades e pela contratação inicial.
Caso a contratação tenha sido feita unicamente pela mãe ou pelo pai, em situações de pais separados ou de pais solteiros, ela ou ele será o responsável financeiro e também quem tomará as decisões no que concerne ao uso do material.
O que acontece se o casal se separar?
Se o casal se separar após ter sido feita a Contratação da Criopreservação de Células-Tronco Hematopoiéticas, deverá ser feito um acordo em relação a quem se torna o titular responsável pelo material.
Há algumas possibilidades. O responsável financeiro pode ser mantido, e os dois pais podem continuar assinando, em conjunto (mesmo que divorciados) a documentação relacionada ao uso do material; a titularidade e a responsabilidade financeira podem ser transferidas apenas para um dos pais; a titularidade pode ser transferida para um dos pais, e a responsabilidade financeira permanecer com o outro.
Isso é feito por meio de aditivos no Contrato.
Quando a criança completa 18 anos, o que deve ser feito?
Quando a criança dona do material completa 18 anos, ela pode se tornar titular e responsável financeira pelo material, caso a família tenha esse interesse. Se essa for a escolha da sua família, os pais deverão assinar a documentação transferindo a titularidade das células-tronco hematopoiéticas para o jovem, que passará a ser o responsável por qualquer decisão quanto ao uso ou ao descarte do material.
Há outra possibilidade. Transferir apenas a titularidade, mantendo a responsabilidade financeira com um dos pais, e vice-versa, transferindo apenas a responsabilidade financeira para o jovem e mantendo a titularidade com os pais. Tudo isso é feito de maneira simples, também por meio de aditivos no contrato.
Posso doar o células-tronco de cordão umbilical e placentário a um banco público?
Não. Caso opte por contratar a Criopreservação de Células-Tronco Hematopoiéticas, você não poderá tomar a decisão de, posteriormente, doar o material a um banco público. Isso porque os bancos não aceitam material que não tenha sido criopreservado para aquele fim específico, com o intuito de manter a segurança e a rastreabilidade das amostras coletadas e armazenadas.
Entenda a diferença entre banco público e banco familiar
E se eu desistir de manter o material criopreservado?
Se o casal ou o titular do material desistir de manter a Criopreservação das Células-Tronco Hematopoiéticas, o processo é simples. A única exigência é que todas as parcelas estejam quitadas. Dessa forma, não há multa ou penalidade para o contratante previstas em contrato.
Assim que os titulares assinam o encerramento do Contrato e a autorização para descarte do material, o procedimento é feito com segurança e seguindo as normas sanitárias.
E, então, este post ajudou a tirar as suas dúvidas sobre a Criopreservação de Células-Tronco Hematopoiéticas? Saiba também tudo o que você deve considerar antes de escolher uma empresa para realizar esse serviço.