Entenda as diferenças entre feto masculino e feminino
Existem muitas dúvidas que podem aparecer durante uma gestação, principalmente quando falamos de uma gravidez de menino comparada à de uma menina. Existem diversas noções populares que levantam essas dúvidas tão comuns. O tamanho do bebê é diferente? Terei desejos diferentes? É possível influenciar no sexo do bebê? Há mais complicações em gestações de meninos do que nas de meninas? O que muda durante a gravidez?
No post a seguir, vamos entender melhor o que é mito e o que é verdade quando o assunto diz respeito a analisar as diferenças entre o feto masculino e o feminino e de que forma o sexo do bebê pode influenciar na gravidez.
Quais são as diferenças entre feto masculino e feminino
Durante as 12 primeiras semanas de gravidez, não há grandes diferenças entre o feto masculino e o feminino. Nesse período, o bebê se desenvolve na barriga da mãe, partindo de uma única célula, que se multiplica e se transforma em estruturas fetais, criando tecidos, órgãos e sistemas. Apenas em torno da 13ª semana, com o desenvolvimento do tubérculo genital, que realmente é possível discernir o sexo do bebê.
De maneira geral, existem muitos tópicos que geram dúvidas, envolvendo as diferenças entre o feto masculino e o feminino e a gestação de ambos.
Mitos e verdades da gravidez que envolvem as diferenças entre o feto masculino e o feminino
De modo geral, as diferenças entre o feto masculino e o feminino variam de acordo com cada gestação. Em muitos casos, o bebê do sexo masculino apresenta maior peso e comprimento, porém isso não é uma regra. Além disso, não há interferência em formato da barriga ou “desejo” da grávida, por exemplo.
Até mesmo, quando o tema é “sexo do bebê”, existem alguns mitos e crenças populares que envolvem as diferenças entre feto masculino e feminino e podem confundir muitas mães de primeira viagem.
É possível influenciar no sexo do bebê
Existem diversas crenças e simpatias que indicam como influenciar no sexo do bebê. No entanto, permanecer deitada após as relações sexuais, ter relações na fase da lua cheia, dentre outros mitos, não determinam se o bebê será menino ou menina. O que define é a informação genética do espermatozoide e se ele possui o cromossomo Y, para que o feto seja menino, ou um cromossomo X, para que o feto seja menina.
Em casos de Inseminação Artificial, é possível influenciar o sexo do bebê, através da sexagem pela Fertilização In Vitro. Como a fecundação do óvulo é feita em laboratório, existe a possibilidade de identificar se o embrião é masculino ou feminino. No entanto, por questões éticas, o Conselho Federal de Medicina (CFM), na maioria dos casos, proíbe esse tipo de prática na área da Reprodução Assistida. A sexagem laboratorial é permitida apenas em casos específicos e com autorização do CFM, quando há risco de desenvolvimento de doenças determinadas pelo sexo do bebê, como daltonismo ou hemofilia, por exemplo.
Grávidas de meninos tendem a ter “desejo” de coisas doces
Os “desejos” de grávida não possuem correlação com o sexo do bebê, mas sim com o paladar da gestante. A vontade de consumir determinados tipos de alimento varia de mulher para mulher ou até mesmo de gestação para gestação.
A gravidez de uma menina dá mais enjoo que a de um menino
Segundo pesquisa realizada pela revista New Science, mulheres grávidas de meninas tendem a ter maior probabilidade de sofrer enjoos fortes ou com maior frequência no começo da gravidez.
No entanto, é válido ressaltar que essa não é uma das diferenças definitivas entre feto masculino e feminino. Mulheres grávidas de meninos também podem sofrer enjoos importantes durante a gravidez.
A barriga da grávida de um menino é diferente da de uma menina
Embora seja uma das crenças mais populares, o formato do abdômen não está relacionado ao sexo do bebê, mas à posição do feto no útero. Não há nenhuma evidência científica que aponte o formato da barriga como uma das diferenças entre feto masculino e feminino.
O ritmo cardíaco do feto masculino é diferente do ritmo do feto feminino
Este também é outro mito. Algumas pessoas dizem que é possível determinar o sexo do bebê através da frequência cardíaca. Não há diferença, porém, entre o ritmo baseada no sexo do feto.
Gravidez de meninos costumam gerar mais complicações
Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Adelaide, na Austrália, existe maior correlação entre complicações em gestações de fetos masculinos do que de fetos femininos. No entanto, isso não é uma regra, e, com o acompanhamento médico correto e uma gravidez saudável, é viável identificar e minimizar ou evitar possíveis problemas durante a gestação.
Grávidas de meninos tendem a ganhar mais peso
Em razão da estrutura fisiológica, fetos masculinos possuem maior necessidade calórica, o que aumenta o apetite da grávida. Além disso, pesquisas indicam que gestantes de meninos tendem a ganhar mais peso do que gestantes de meninas.
Lembre-se que há exceções e que o ganho de peso da gestante não determina o sexo do bebê. Outro ponto importante é ter uma dieta saudável e balanceada durante a gravidez, para que o feto se desenvolva com saúde e com o intuito de evitar problemas, como a diabetes gestacional.
Como o sexo do bebê é identificado
Por volta da 13ª semana de gestação, é possível identificar o sexo do bebê através da ultrassonografia, procedimento mais comum para obter essa informação. Isso porque uma das principais diferenças entre feto masculino e feminino é o tubérculo fetal genital, isto é, a versão inicial da genitália da criança. Caso o tubérculo genital esteja em uma posição retificada em direção à coluna, o bebê será do sexo feminino. No entanto, se ele se encontrar em um ângulo aproximado de 30º em relação à coluna, o neném será um menino.
E, então, este post ajudou você a entender melhor as diferenças entre o feto masculino e o feminino? Leia também sobre as principais alternativas para descobrir o sexo do bebê e continue aprendendo tudo a respeito do tema.