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Clampeamento do cordão umbilical: veja a importância deste momento para o seu bebê

Clampeamento do cordão umbilical: veja a importância deste momento para o seu bebê

Saber o que é o clampeamento do cordão umbilical é importante para assegurar maiores condições de proteger a saúde da criança. Para ter sucesso, esse procedimento requer uma avaliação das condições do recém-nascido, que precisam ser consideradas desde o pré-natal. 

Por saber da importância do tema, vamos explicar o que é essa técnica, para que ela serve e quais são os benefícios que ela proporciona. Saiba também quando o procedimento é necessário e qual o melhor momento para fazer a coleta de sangue do cordão para o banco de Criovida. 

Tenha uma ótima leitura!

Como é feito o clampeamento do cordão umbilical?

De modo geral, o clampeamento é uma técnica simples, a qual consiste no pinçamento do cordão umbilical. Em termos que fogem da medicina, o clampeamento é como se fosse o corte, por mais que esta não seja a definição correta. O momento ideal para esse procedimento depende de quando o cordão cessar a pulsação.

Esse é um dos primeiros passos a serem feitos quando um bebê vem ao mundo. Conforme as diretrizes sugerem, o clampeamento pode ser feito imediatamente ao nascer, ainda que prematuro ou não. 

Neste texto, ainda falaremos sobre os parâmetros mais relevantes que influenciam nessa  tomada de decisão. Ou seja, a equipe responsável pelo parto deve avaliar alguns critérios que determinam o momento correto de se clampear o cordão. 

Quais são os critérios importantes a serem considerados para o clampeamento?

Antes de falar sobre o clampeamento do cordão umbilical, vale destacar a importância do pré-natal. Um dos aspectos mais relevantes da gestação é a manutenção da boa saúde, tanto da mãe como a do bebê, durante essa fase. Nesse processo, as informações obtidas durante o pré-natal são consideradas para a escolha do clampeamento.

No pré-natal, o médico faz os procedimentos de rotina a fim de identificar eventuais doenças que o bebê possa vir a ter. Nesse sentido, acompanhar a gravidez é fundamental para avaliar os riscos de infecção, assim como outras condições que influenciam o momento do parto.

Quais são os parâmetros a serem analisados?

A avaliação do clampeamento também considera os dados da história gestacional e a integridade (ou estado) da placenta. Outro critério importante é a classificação do recém-nascido quanto à Idade Gestacional (IG) em semanas.

Por exemplo:

  • Bebê pré-termo: IG menor que 37 semanas.
  • Bebê a termo: IG de 37 a 41 semanas.
  • Bebê pós-termo: IG maior que 42 semanas.

Imediatamente após o nascimento, é importante avaliar a postura dele e o tônus do recém-nascido (tônus é o nome dado à tensão muscular). A resposta aos estímulos é um dos critérios mais relevantes para a determinação ou não do clampeamento. 

Entre os estímulos observados, temos:

  • A resposta à luminosidade.
  • O padrão respiratório.
  • O choro. 

Como elementos essenciais para a classificação da vitalidade da criança.

Portanto, o recém-nascido a termo deve respirar regularmente, chorar quando estimulado e apresentar bom tônus muscular. Tais parâmetros são indicativos de vitalidade. Mas se tiver alguma alteração em um desses itens, a equipe do parto deverá providenciar a reanimação cardiopulmonar.

Qual é o momento ideal para clampear o cordão?

A OMS faz a recomendação do clampeamento tardio do cordão para o recém-nascido a termo. Ou seja, quando o bebê está respirando bem e chora quando estimulado, o tempo ideal para clampear o cordão umbilical é de 1 a 3 minutos depois do nascimento.

No entanto, também é preciso conhecer as outras alternativas de clampeamento e quando são realizadas. Vamos lá?

Clampeamento imediato do cordão

Essa é a indicação de clampeamento para as situações de risco, ou seja, quando o recém-nascido não estiver respirando, chorando ou não apresentar bom tônus muscular. Nessas circunstâncias, o ideal é optar pelo clampeamento imediato, em até 15 segundos após o nascimento. 

Essa intervenção é recomendada como alternativa para evitar que os recém-nascidos que não iniciam a respiração imediatamente ao nascer tenham atraso na ventilação mecânica. Dessa maneira, o clampeamento precoce possibilita uma assistência mais rápida com o oxigênio, de modo a aumentar as chances de sobrevivência da criança.

Além de problemas respiratórios, outra indicação para a equipe médica fazer o clampeamento imediato do cordão é se houver anormalidades com a placenta. 

Os quadros mais comuns que exigem essa conduta são:

  • Descolamento Prematuro de Placenta (DPP).
  • Placenta Prévia (PP).
  • Prolapso ou nó verdadeiro de cordão.

Clampeamento precoce do cordão

Essa é uma situação especial, pois as determinações incluem o tempo menor que 34 semanas, o que classifica o bebê como pré-termo. Porém, a orientação é clampear precocemente o cordão se o recém-nascido apresentar bom tônus muscular, respirar normalmente ou chorar ao nascer. 

Nesse caso, faz-se a opção pelo clampeamento precoce, que deve ser realizado entre 30 segundos e 60 segundos após o nascimento. Nesse intervalo, o bebê pode ser posicionado sobre o abdome da mãe enquanto se realiza o procedimento.

Mesmo que não seja a primeira opção, o clampeamento precoce também apresenta benefícios para o bebê. Veja alguns deles:

  • Menos incidência de hemorragia intracraniana.
  • Redução da necessidade de transfusões sanguíneas. 

Clampeamento tardio do cordão

Essa é a opção quando se tem um bebê a termo, com bom tônus muscular, respirando regularmente ou chorando. Nessa situação, é possível adotar um clampeamento tardio. O tempo estimado para a realização do procedimento é de 1 a 3 minutos. 

Essa conduta pode trazer muitos benefícios significativos para o bebê, principalmente em relação à saúde dele nos 6 primeiros meses de vida. Entre os motivos que justificam a adoção desse clampeamento, podemos destacar:

  • Aumenta as reservas de ferro, diminuindo os riscos de anemia.
  • Reduz a chance de hemorragia intraventricular e de doenças intestinais.
  • Diminui o risco de infecções na infância.

Quais são as vantagens de coletar sangue do cordão umbilical?

Preservar o sangue do cordão umbilical é muito importante, já que nele há células-tronco hematopoiéticas. Após a coleta, a amostra será analisada, processada e congelada.

Desse modo, caso a criança desenvolva doenças do sangue no futuro em que seja necessário transplante de medula óssea, a família pode recorrer a essas células-tronco.

Veja quais são as doenças que podem ser tratadas a partir das células-tronco criopreservadas:  

  • Leucemia.
  • Problemas na medula óssea. 
  • Câncer na medula.

 

Qual é o melhor momento para fazer a coleta de sangue do cordão para o banco de Criovida? 

O melhor momento para a coleta e armazenamento de células-tronco do bebê é durante o clampeamento tardio. Nessa ocasião, a equipe que realiza o parto pode aproveitar o procedimento para retirar as amostras de sangue para a criopreservação.

Portanto, o ideal é contratar a nossa equipe para te acompanhar antes do parto, para que ela colete o sangue durante o pinçamento do cordão. O sangue será criopreservado em nosso laboratório e poderá ser utilizado no futuro, caso haja necessidade.

Gostou de saber sobre o clampeamento do cordão umbilical? É um momento pelo qual todos os bebês passam ao nascer. Ter um serviço para apoiá-los durante este momento é fundamental. Por isso, conte com o serviço da Criovida de banco de sangue através do cordão umbilical e da placenta.

Até a próxima! 

 

Por Felipe Pener

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