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Qualquer gestante está apta a criopreservar o sangue do cordão umbilical e placentário?

Qualquer gestante está apta a criopreservar o sangue do cordão umbilical e placentário?

Diversas decisões tomadas durante a gravidez podem impactar a saúde do bebê ainda no ventre, mas também ao longo de toda a vida. Vacinas, alimentação, exercícios físicos, exames pré-natal são algumas delas. Outra, que talvez nem toda gestante conheça, é a Criopreservação, ou seja, a coleta e o congelamento de células-tronco do bebê.   

A Criopreservação é uma opção que a gestante pode fazer com o intuito de assegurar que seu filho tenha células-tronco 100% compatíveis e saudáveis para o caso de vir a necessitar de transplante de medula óssea no futuro. O sangue colhido em razão desse procedimento é o sangue do próprio bebê, retirado da placenta e do cordão umbilical. Esse material vai conter células-tronco e só será congelado se, após as análises, for comprovado que possui número adequado de células progenitoras hematopoiéticas. Mas cabe indagar: existem condições da mãe que podem impedir a Criopreservação?   

Para entender se qualquer gestante está apta a criopreservar o sangue do cordão umbilical e placentário, acompanhe o post a seguir.   

  

Como é o processo de Criopreservação   

Antes de entender as implicações das condições de saúde da mamãe e do bebê na viabilidade da Criopreservação, vamos esclarecer como funciona todo o processo.   

Ao se decidir pela Criopreservação, a gestante deve entrar em contato com o Criovida, para a contratação do serviço. Isso pode ser feito durante toda a gravidez até os momentos finais, quando ela já estiver em trabalho de parto – desde que haja tempo hábil para que a equipe do Criovida se desloque até a maternidade antes do nascimento do bebê. No entanto, o ideal é que a decisão seja tomada com antecedência. Isso visando à orientação de todo o processo e à resposta a dúvidas, caso haja.   

Já na maternidade, a gestante faz exames de sorologia buscando identificar a presença de determinadas doenças. Assim que o médico responsável pelo parto realizar a clampagem do cordão umbilical e após a autorização dos médicos obstetra e pediatra, a equipe do Criovida vai coletar sangue da placenta e do cordão umbilical. Trata-se do sangue que contém as células-tronco hematopoiéticas. O material será, em seguida, levado até o laboratório do Criovida, onde será analisado e processado. Por fim, se os resultados dos exames da mãe e do material coletado forem adequados à Criopreservação, o material será congelado até que seja solicitado pela equipe de Transplante de Medula Óssea com autorização prévia do proprietário ou de seus familiares.   

 

Toda gestante está apta a criopreservar o sangue do cordão umbilical e placentário?  

A Criopreservação feita pelo Criovida segue a regulamentação da Anvisa e os critérios previstos na norma técnica R 214 RDC. De acordo com o documento, é critério de exclusão para a Criopreservação do Sangue do Cordão Umbilical e Placentário, quando ocorre uma dessas três situações:   

 

  • Idade gestacional inferior a 32 semanas.    
  • Presença de evidências clínicas, durante a gestação ou o trabalho de parto, de processo infeccioso ou de doenças que possam interferir na vitalidade da placenta.  
  • Trabalho de parto com relato de anormalidade.  

 

Os exames sorológicos realizados após a coleta de sangue da gestante na maternidade visam identificar a presença de doença de Chagas, sífilis, hepatites C e B, toxoplasmose, citomegalovírus e HIV. Em 2020, o Criovida também passou a realizar a coleta de swab nasofaringe para detectar a Covid-19.  

 

Quais condições de saúde do bebê podem impedir a Criopreservação?  

Considerando a saúde do bebê, duas situações podem impedir a Criopreservação das Células-Tronco do Cordão Umbilical e da Placenta. Vejamos:   

  

  • Quando há sofrimento fetal grave.  
  • Se forem detectadas doenças congênitas que afetem as células progenitoras como leucemia, anemia hereditária.  

  

Isso acontece porque, a fim de que sejam utilizadas em um futuro transplante de medula óssea, as células-tronco devem estar saudáveis, sem “registros” de doenças prévias que possam prejudicar o funcionamento dessas células, o que inviabilizaria o tratamento.   

São poucas as situações impeditivas, de fato, da Criopreservação das Células-Tronco do Sangue do Cordão Umbilical e Placentário, tanto do ponto de vista de saúde da mãe quanto da saúde do bebê. Para garantir que todo o processo seja feito com qualidade e segurança, no Criovida você conta com a excelência e a infraestrutura do Grupo Pardini, presente há mais de 60 anos no mercado e uma referência no segmento.   

A fim de tirar todas as suas dúvidas em relação ao processo de Criopreservação e ao padrão de qualidade do Criovida, baixe nosso E-book gratuito.   

Por daniel.assuncao

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